Calvície feminina: você sabe o que causa?

Fios de cabelo mais finos e uma maior parte do couro cabeludo aparente: esses são os principais sinais da calvície feminina, uma condição gerada pela doença chamada de “alopecia androgenética”.

Geralmente, esse problema é associado aos homens, mas as mulheres também podem ser vítimas dele. Afinal, a queda dos cabelos não escolhe gênero e nem idade, como iremos te explicar neste material.

Portanto, continue lendo e veja o que a dermatologista e tricologista da Dermatre Capilar, Dra. Bianca de Castro, esclareceu sobre a queda de cabelo nas mulheres.

O que está por trás da calvície feminina?

Como o próprio nome indica, a alopecia androgenética possui fatores genéticos como causa, tanto nas mulheres como em homens.

É por isso que a Dra. Bianca indica notar se algum parente já apresentou problema de queda de cabelo, mesmo que de forma leve. Caso sim, é indicativo de que a família possui tal hereditariedade.

“Nas situações em que a pessoa tem uma genética muito importante, ela já pode começar a apresentar os problemas aos 15, 20 ou 25 anos, por exemplo. Quanto mais cedo começar, mais chances dessa alopecia se desenvolver para graus avançados”, alertou.

Além disso, algumas alterações hormonais também podem piorar o quadro. Estamos falando da conversão do hormônio testosterona (também presente no organismo feminino) pelo sulfato de deidoepiandrosterona, algo que também gera o afinamento e queda dos fios.

Isso sem esquecer de outras condições, como menopausa, pós-parto, interrupção do uso de anticoncepcional, doenças de natureza imunológica, transtornos da tireoide e outras patologias, como cita o Ministério da Saúde.

Os indícios que alertam para o problema

Perceber que a alopecia androgenética feminina está presente não é apenas ver os fios caindo. “(A doença) costuma ser lenta e progressiva. No início, a paciente sente que o cabelo está perdendo volume, que já não tem aquela mesma força, crescimento, viço e brilho. O afinamento avança e começam as falhas”, descreveu a Dra. Bianca de Castro, da Dermatre Capilar.

Enquanto nos homens as áreas sem fios costumam ser na região frontal (as famosas “entradas”), as mulheres veem uma apresentação difusa, podendo aparecer em vários pontos do couro cabeludo. Outro sinal de alerta é perceber que a linha do centro (como ao partir o cabelo no meio) está aumentando a largura.

Existe uma forma de prevenir a calvície feminina?

Infelizmente, por ter características genéticas, a calvície feminina não pode ser completamente evitada. Por isso, a chave para conter os danos é identificar o problema rapidamente e procurar o auxílio de um dermatologista que atua na área de tricologia, como os especialistas da Dermatre Capilar.

Apostar em receitas caseiras, uso de medicamentos sem orientação médica e outras técnicas que não possuem base científica apenas faz com que seja perdido um período de tempo valioso, em que o tratamento adequado poderia ser realizado, além de colocar a saúde em risco.

Como tratar?

Os tratamentos da calvície feminina dependem do grau de seriedade do problema, como explicou a Dra. Bianca. O primeiro passo, então, é realizar uma anamnese aprofundada das condições de saúde do paciente, ou seja, fazer os exames clínicos, analisar o histórico familiar e outros aspectos que podem estar por trás do problema.

Na Dermatre Capilar, os consultórios são equipados de forma que tal verificação seja feita com precisão e qualidade, a fim de que os pacientes recebam os melhores cuidados desde a primeira consulta.

Assim, a partir da definição do grau da alopecia androgenética feminina, podendo ser leve, moderada ou grave, o médico irá traçar uma estratégia de tratamento.

A boa notícia é que a medicina evolui cada vez mais e, com isso, não faltam opções para combater a queda dos fios. Alguns exemplos são:

  • MMP Capilar: é a Microinfusão de Medicamentos na Pele, em que são utilizadas substâncias para melhorar a oxigenação do couro cabeludo. Elas são injetadas diretamente no local, por meio de minúsculas incisões, de forma a atingir com mais precisão o folículo piloso;
  • intradermoterapia: também consiste na aplicação de medicamentos, assim como vitaminas, diretamente no couro cabeludo, interrompendo a progressão da calvície e estimulando o crescimento dos fios;
  • laserterapia: com os estímulos de luz e calor, o laser age para melhorar a circulação sanguínea no couro cabeludo, o que ajuda na efetividade dos medicamentos utilizados. Além disso, também contribui para reduzir pontos de inflamação;
  • uso de medicamentos orais ou tópicos: como o famoso minoxidil, que pode ser utilizado em cápsulas, comprimidos sublinguais e tônicos. Cada paciente se beneficia de uma toma de uso, a depender de suas condições de saúde;
  • transplante capilar: o procedimento cirúrgico indicado para quem tem uma grave queda de cabelo, mas que ainda possui área doadora, ou seja, a região em podem ser retirados uma boa quantidade de folículos pilosos para serem implantados na parte que sofreu com a calvície.

“Os melhores resultados estão relacionados a quanto mais estímulo a gente coloca. Tudo o que pode ajudar a recuperar o cabelo, estaremos usando no tratamento”, afirmou a especialista.

Todavia, é um trabalho em conjunto, pois os pacientes também precisam se dedicar nos cuidados em casa. “Hoje, tratar a alopecia androgenética gera resultados surpreendentes, mas o que coopera é a disciplina e o comprometimento do paciente com o tratamento”.

Você percebeu os sinais de calvície feminina?

Como em vários outros problemas de saúde, a calvície feminina deve ser tratada o quanto antes, a fim de aumentar as chances de controlar a condição.

Portanto, caso você esteja percebendo os sinais de alerta, não espere!

Os profissionais da Dermatre Capilar estão a postos para te ajudar a cuidar dos seus fios e, consequentemente, renovar a sua autoestima.

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